Livio Tenório o eterno prefeito do povo Coroensse


Há exatos 21 anos atrás São José da Coroa Grande perdia seu melhor governante de todos os tempos.
Lívio Tenório. Livinho, como é chamado até hoje pelos Coroenses, ganhou popularidade e afeto da população. eleito em outubro de 1992, com 2.329 votos, contra 1.948 votos dados a Quirino Fábio e 1.008 a Antônio Neto. Anteriormente foi prefeito da cidade dos Barreiros por dois períodos. Em abril de 1993 obteve a reinstalação da comarca, época em que o município contava com 11.498 habitantes.
A missa de posse foi celebrada por D. Acácio Rodrigues, bispo de Palmares, contando com a presença de D. Helder Câmara. Infelizmente não chegou a governar os 4 anos. A inveja e a sede de poder de outros, acabaram por tirarem-lhe a vida em 10 de abril de 1994.  Livinho deixou um legado de honestidade, de um governo participativo próspero e culturalmente plausível. Entre as homenagens Coroenses ao eterno prefeito do povo, estão a renomeação do bairro sitio Cunha, em bairro lívio tenório assim como uma escola municipal  e uma banda marcial. Lívinho é até hoje lembrado pelo povo Coroense, admirado e eternamente...

O assassinato do prefeito José Lívio Tenório, aconteceu em 10 de abril de 1994, no Hotel Park do Sol, em São José da Coroa Grande, a 115 quilômetros do Recife. Ele recebeu nove tiros de uma pistola 765, quando conversava com amigos. O crime revoltou os moradores da cidade a tal ponto que houve um quebra-quebra nas ruas centrais, quando suspeitou-se que o crime fora encomendado pelo vice-prefeito Fernando José da Silva e o seu filho. Com a dupla, haviam mais três que executaram o plano.

Os moradores não aceitavam, também, que o vereador Roberto Gabriel assumisse a prefeitura, uma vez que o presidente da Câmara estava afastado por motivos de saúde. A rejeição se deu por conta da amizade de Roberto com o ex-prefeito Ciro Teles, mal-amado na cidade. Diante do clima, o povo exigia intervenção e o então governador Joaquim Francisco só determinou 13 dias depois, nomeando o promotor aposentado Antonio Cabral.

Enquanto isso, o vice-prefeito Fernando José, ficou custodiado em casa e o seu filho, também Fernando José, continuava foragido. A suspeita de seu autor intelectual do crime foi confirmada por um dos envolvidos quando confessou o plano. Ele e mais dois, foram contratados pelo vice-prefeito para matar Lívio.

Fontes:
http://www.saojosenamidia.com.br/tributo-a-livio-tenorio/
http://www2.uol.com.br/JC/_1999/0505/cd0505i.htm

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